Aumentar a participação feminina na política

é um desafio da democracia brasileira e uma missão do PSD

Quem é quem

Ivani Bôscolo
Secretária Nacional
Adriana Flosi
Vice Coordenadora do PSD Mulher
Alda Marco Antonio
Coordenadora Nacional do PSD Mulher

História

É quase uma unanimidade dizer que a década de 1960 testemunhou as maiores transformações sociais de toda a história.

Viu, exprimentou e promoveu tanta contestação aos valores conservadores da época que até hoje a chamamos de “os anos 60”, como se ainda vivêssemos neles quando, na verdade, muitas de nós só nasceriam nas proximidades ou já no próprio Século 21.

As mulheres daquele tempo foram pioneiras, enfrentando o machismo, tabús e preconceitos, com resultados sentidos até hoje.

Nesse instante, ainda que muito timidamente, começávamos a nos dar conta de que nossos corpos pertencem apenas a nós.

Ironicamente, foi um ato, tão insensato quanto misógino, do ex-presidente Jânio Quadros que despertaria em nós essa consciência inicial.

Desconsiderando nossos oito mil quilômetros de litoral e o clima quente e tropical, Jânio decidiu proibir o biquini, nas praias e piscinas do país, em nome da preservação dos bons costumes da família brasileira, acabando por estimular o surgimento das primeiras formas de questionamento à opressão daquela sociedade de visão essencialmente masculina.

Apesar dos avanços incontestáveis, o cenário enfrentado por aquelas mulheres era bastante diferente.

O que não impede de compararmos as nossas agendas com as agendas da maioria das mulheres 60 anos atrás.

Há seis décadas a palavra agenda sequer devia ser conhecida, muito menos empregada como a usamos hoje. Agenda estava mais para caderninho onde as mães anotavam receitas de bolo e as próximas consultas dos filhos.

Casar e criar filhos era quase que a única “missão” disponível para as mulheres, em uma era em que assédio, violência doméstica e feminicídio eram palavras tão estranhas quanto a palavra agenda.

Cautelosos, para não dizer indiferentes, os meios de comunicação disfarçavam os delitos e crimes cometidos contra o sexo feminino, como se apanhar de homem fosse tão natural quanto o sol nascer na manhã seguinte.

Mas o Brasil e as mulheres brasileiras mudaram.

Agenda feminina não é mais um bloquinho de anotações, mas a metáfora de nossas responsabilidades como agentes para o progresso de uma sociedade que ainda tenta impor o retrocesso, no sentido inverso da evolução dos novos hábitos, costumes e cultura.

Nossa agenda é composta de compromissos inadiáveis: a continuidade da luta pela igualdade de oportunidades e de salários, nunca menos do que ganha um homem em cargo ou função similar; uma solução para a dupla jornada de trabalho e um único salário; o combate sem tréguas para punir exemplarmente a violência contra a mulher; contra o assédio sexual, contra o feminicídio,
contra a Pedofilia, Mães Adolescentes, Educação Igualitária, Aborto, Acesso irrestrito à Mamografia, A Mulher da Diversidade, A Mulher Idosa entre tantos outros temas de fundamental importância.

Se o Women’s Lib, Movimento para a libertação da mulher, teve início na longínqua década de 60, seja na Europa, Estados Unidos, como no Brasil, nós mulheres do PSD somos a linha ininterrupta de continuidade dessa que é a expressão mais genuína da disposição feminina em conquistar nossos direitos.

Direitos que nos são negados a partir do momento em que alguém diz que “isso não é coisa de mulher, ou que esse não é lugar de mulher”.

Pois saibam que lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive na política.

Somos a maioria.

Somos fortes e não estamos para brincadeira.


Objetivos

  • Quebrar paradigmas sobre o papel feminino na sociedade. Lugar de mulher também é na política.
  • Incentivo e apoio para Mulheres alcançar espaços de poder.
  • Defesa de Pautas que promovam a igualdade de gênero.
  • Participação feminina ativa na política com a finalidade de aplicação de uma Legislação transformadora para mulheres brasileiras.
  • Políticas públicas com o propósito de garantir a independência feminina.

Diretrizes

O PSD Mulher veio para equilibrar o cenário político brasileiro. Vamos dar voz a quem necessita de representatividade e necessita de assistencialismo em diversas áreas como: segurança, saúde, educação, lazer, sustentabilidade, etc.

Lutamos por mulheres em posições estratégicas e com o poder de transformação social para estimular progressivamente a igualdade de gênero.

Somos modernos, pois o que apoiamos é um novo conceito de como inserir mulheres na política. É uma concepção ímpar de empoderamento feminino, são mulheres governando em prol de mulheres, e em prol de todos. É oferecer amparo e apoio para as brasileiras. Um partido crescente que se compromete a adotar pautas modernas, utilizando da tecnologia e da inovação para a solução de problemas reais e urgentes.

Faz parte do PSD Mulher pensar na política feminina como um meio de avanço responsável, impulsionando o crescimento em equilíbrio.

Acreditamos que a mulher, com sua empatia e sensibilidade pela vida, junto a força e coragem feminina, podem adotar posicionamentos que respeitem a vida, diversidade e desenvolvimento sustentável.