Redação Scriptum

 

A Prefeitura do Rio de Janeiro, administrada por Eduardo Paes, do PSD, vai aumentar o valor do Cartão Mulher Carioca em 2023. A partir de janeiro, o benefício pago a cidadãs em situação de violência e vulnerabilidade será de R$ 500 por mês. O serviço foi lançado no início de 2022, com créditos de R$ 400.

O auxílio financeiro é disponibilizado de forma emergencial para ajudar as vítimas a saírem do ciclo de violência. Para retirar o benefício é preciso ser moradora da cidade do Rio de Janeiro e ser atendida por um dos órgãos da rede de enfrentamento à violência contra a mulher existentes no município. Neste ano foram distribuídos cerca de 400 Cartões Mulher Carioca.

“É muito bom poder continuar e aumentar o benefício dessa política fundamental para a construção e emancipação das mulheres do Rio de Janeiro. A violência retira muitas mulheres do mercado de trabalho, o que impossibilita a autonomia financeira delas. Trazer esse auxílio é uma resposta para que elas possam garantir a sua renda e, a partir disso, a saída desse ciclo da violência”, disse a secretária Joyce Trindade.

O Cartão Mulher Carioca também é oferecido a órfãos do feminicídio. Filhos de até 24 anos, que eram dependentes da vítima ou comprovam matrícula na rede de ensino oficial ou ainda apresentam invalidez permanente conforme laudo médico, também poderão solicitar o auxílio. As mulheres guardiãs ou representantes legais desses órfãos serão inseridas de forma prioritária nos cursos de capacitação do programa “Mulheres do Rio” ou em outras políticas públicas e projetos da secretaria.

A Secretaria da Mulher também concede cartões de passagem no transporte público para vítimas de violência doméstica, o Move-Mulher. Cada cartão tem uma carga no valor de R$ 24,30 para até seis passagens de ônibus. Mais de 2.500 unidades já foram entregues.

A Secretaria da Mulher possui nove equipamentos de atendimento no Rio de Janeiro, que são três Casas da Mulher Carioca; o CEAM Chiquinha Gonzaga, local de atendimento exclusivo para mulheres em situação de violência doméstica; três Núcleos de atendimento especializado para quem está em situação de violência; um Núcleo Especializado de Atendimento Psicoterapêutico; e a Casa Viva Mulher Cora Coralina, que é o abrigo sigiloso destinado a mulheres com risco iminente de morte.