Redação: Scriptum

 

Para discutir o cenário político e traçar estratégias para as disputas eleitorais deste ano, o PSD Mulher do Estado de São Paulo promoveu na quinta-feira (10) uma reunião virtual com militantes e pré-candidatas. Organizado pela coordenadora nacional do núcleo feminino, Alda Marco Antonio, o evento “Vamos Falar de Política?” teve a mediação da secretária do PSD Mulher Nacional, Ivani Boscolo.

A coordenadora falou sobre o fortalecimento da sigla, que, pela primeira vez em sua história, poderá ter candidaturas próprias à presidência da República e ao governo paulista, conforme orientação do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. “O número 55 vai ficar em destaque, o que vai ampliar as nossas chances e facilitar a campanha para as nossas candidatas. Isso é muito promissor. Kassab é um dos políticos mais importantes do nosso País na atualidade”, afirmou Alda.

Ela destacou a qualidade dos possíveis candidatos ao Planalto e ao Governo do Estado, que se filiaram recentemente à sigla: o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, e o prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, respectivamente. “A vinda de Pacheco para o PSD foi muito importante, ele é a terceira pessoa na linha sucessória da presidência, uma figura de grandes responsabilidades. Ramuth é uma pessoa idônea, que faz uma grande administração em São José dos Campos”, disse a coordenadora.

Alda frisou que as pré-candidatas deverão apresentar de maneira objetiva suas bandeiras políticas e levar em consideração o impacto cada vez maior das redes sociais no eleitorado. “É um desafio enfrentar uma eleição na era das mentiras, das fake news. As candidatas terão que entender o que é ter uma vida pública, investir nas redes sociais e ficar mais atentas que nas eleições passadas ao que elas falam”, explicou a dirigente.

Preparo emocional

Liderança do núcleo feminino em Osasco, na Grande São Paulo, a advogada Patricia Hioki ressaltou que as mulheres devem estar preparadas durante a campanha para enfrentar o machismo no meio político. Ela citou como exemplo o recente caso de violência de gênero ocorrido na cidade de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiás, em que a vereadora Camila Rosa, do PSD, teve seu microfone desligado pelo presidente da Câmara Municipal, André Fortaleza, no momento em que defendia a ampliação da participação feminina na política.

O episódio ganhou repercussão nacional e motivou nota de repúdio do PSD Mulher. “Estejam muito bem preparadas emocionalmente para lidar com isso porque é muito corriqueiro, muito mais do que noticiam”, alertou Patricia.